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OVNIs nazistas

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Reprodução artística de um Haunebu, similar aos veículos supostamente fotografados por George Adamski, Reinhold Schmidt, Howard Menger e Stephen Darbishire.

OVNIs nazistas, ou em alemão Haunebu, Hauneburg-Geräte, ou ainda Reichsflugscheiben, são aviões avançados ou até mesmo naves espaciais que supostamente foram desenvolvidos pelo III Reich. Essas tecnologias não aparecem apenas na ficção,[1] mas também em vários textos históricos revisionistas.

Costumam aparecer em conexão com o misticismo nazi, uma ideologia que supõe a possibilidade do ressurgimento do nazismo por meios sobrenaturais ou paranormais.[2]

No fim dos anos 1940, a equipe do Projeto Sign, da força aérea americana considerou seriamente a possibilidade de que os OVNIs poderiam ter sido aviões fabricados secretamente pela URSS baseados em projetos dos Irmãos Horten.

O Haunebu apresenta diferentes modelos: a série Haunebu, a série que era um aperfeiçoamento do Haunebu, chamado de Vril, uma série chamada Rundflugzeug ("avião redondo", cuja sigla é RFZ) e por fim uma versão curiosamente familiar para cientistas Nazistas, o Sino Nazista (em alemão "Die Glocke").

OBS.: a série RFZ, tem modelos em comum com a Haunebu (Haunebu I/RFZ-5) e com a Vril (Vril 1/RFZ-7).

  • Haunebu 1/RFZ-1: Armado com apenas um canhão (apelidado de raio da morte) não identificado e possui formato semelhante a um chapéu e possui janelas na parte superior. 2 foram produzidos.
  • Haunebu 2: apresenta pintura metálica, tem 4 círculos na parte inferior (um maior ao centro e os outros três estrategicamente posicionados em volta da parte inferior) e janelas na parte superior. Uma famosa imagem é a que ele aparece sendo carregado por um caminhão.
  • Haunebu 3: O mais armado de todos os 4 da série Haunebu: na parte superior, possui 3 canhões de 30 milímetros e lateralmente 2. Na parte inferior, possui 4 esferas (motores) sendo que um está ao meio e não está armada, porém as outras estão igualmente armadas com três canhões de 30 milímetros cada. O seu tamanho é descrito como 70 metros de diâmetro. Também é conhecido por ser o escolhido para o programa espacial secreto do Eixo, que alguns acreditam ser verídico.
  • Haunebu 4: Descrito como um OVNI com diâmetro superior a 100 metros e sem armamentos identificados, é o último Haunebu da série.
  • Die Glocke: trata-se de uma versão em formato semelhante a um sino e é considerado Wunderwaffe (termo usado pelo ministério de Propaganda do Terceiro Reich, liderado pelo doutor Paul Joseph Göbbels para se referir às superarmas alemãs). Como o nome já induz, tinha formato semelhante ao de um sino, e foi associado a diversas coisas como energia do ponto-zero, antigravidade, máquinas de locomoção perpetual, viagens no tempo, manipulação do tempo-espaço e dimensões múltiplas. A história dele fala de experiências por parte da SS próxima à mina de Wenceslau, não muito distante da fronteira Tcheca e foi descrito como metálico, aproximadamente 2,6 metros de diâmetro (9 pés) e de 3,6 a 5,0 metros de altura (12-15 pés). Continha dois cilindros rotatórios contadores enchidos com uma substância líquida metálica, semelhante esteticamente ao mercúrio, que incandescia na cor violeta quando o Sino estava ligado. Foi nomeado apenas Xerum 525. Especulou-se ser mercúrio com coloração avermelhada. Se estivesse ativado, o sino emitia radiação, o que causou diversas mortes de cientistas (60 mortos, e todos foram enterrados numa única sepultura), plantas e animais de testes. O projeto foi coordenado por Jakob Sporrenberg, que, após a guerra, fugiu (pois seria julgado por crimes de guerra e pelo fato de ser um general Nazista) e nunca mais se teve notícia dele. O sino foi destruído pelos próprios Nazistas, que o fizeram com medo de que os Aliados usassem sua tecnologia para produzir um melhor ou que o capturassem. Há ainda quem acredite que ele foi usado para evacuação para países como Argentina, Brasil e Antártida. Alguns especulam que, após terem atingido o continente sul-americano, houve um acidente com ele e foi recuperado no acidente de Kecksburg.
  • Vril 1/RFZ-7: apelidado de Jäger (caçador), tem primeira impressão publicada em 1941 (acredita-se que foi construído em 1942). Possuía 11,56 metros de diâmetro e levitava usando anti-gravidade. O gerador estava na parte inferior e possuía formato em disco, daí o incorreto nome "Disco Voador" que não explica todas as formas de OVNIs atuais. 17 foram construídos.
  • Vril 2: apelidado Zerstörer, foi projetado para 1945/6. Seu formato era mais esférico do que o Vril 1, pois era mais alto e menor em diâmetro (10,5 metros).
  • Vril 3: Formato de disco
  • Vril 4: Formato de disco com cabine na parte superior em forma circular.
  • Vril 5
  • Vril 6
  • Vril 7: apelidado Geist, era semelhante ao Vril 4, só que possuía dois canhões (identificados na ficção Nazista como KFS Donar e aparece em muitas fotos sendo escoltado por Messerschmitt Me-109 Emil e também em diversos esquemas.
  • Vril 8: Apelidado Odin, foi descrito apenas em 1945. Armado apenas com 3 canhões.
  • Vril 9: apelidado Abjäger, tinha formato circular
  • Vril 10: apelidado Fledermaus, não possuía formato circular, mas formato de chapéu.
  • Vril 11
  • RFZ-1: protótipo de aeronave de 1937
  • RFZ-2: apelidado "Fliegende Heisswasserflasche" ("garrafa de água quente voadora") era um protótipo de aeronave em disco descrito em 1937, mas apenas colocado (acredita-se) em serviço em 1940.
  • RFZ-3: protótipo de disco de 1937
  • RFZ-4: protótipo de disco de 1938
  • RFZ-5/Haunebu I: Armado com apenas um canhão (apelidado de raio da morte) não identificado e possui formato semelhante a um chapéu e possui janelas na parte superior. 2 Foram produzidos.
  • RFZ-6: protótipo de disco de 1940
  • RFZ-7/Vril 1: apelidado de Jäger (caçador), tem primeira impressão publicada em 1941 (acredita-se que foi construído em 1942). Possuía 11,56 metros de diâmetro e levitava usando antigravidade. O gerador estava na parte inferior e possuía formato em disco, daí o incorreto nome "Disco Voador" que não explica todas as formas de OVNIs atuais. 17 foram construídos.

A tecnologia do Haunebu é muitas vezes identificada como Tesla, fazendo uso de um eletromagnetismo gerado pelo motor do Haunebu (localizado abaixo dele) tornando-o capaz de cavalgar à velocidade da luz (de acordo com a teoria das linhas de força do campo elétrico e linhas de força do campo magnético) e impossibilitando qualquer contra-ataque inimigo. Para não alterar o tempo-espaço, ele comprime o tempo-espaço frontalmente e expande-o pela traseira.

Outra coisa mais específica e mais prática, apesar de ainda ser bastante difícil, é anular os efeitos gravitacionais fazendo com que viaje a uma velocidade muito inferior à luz: 15 000 quilômetros por hora (cerca de Mach 12.2).

Ainda outra é a de ter um motor extremamente potente a reação (ou mais potente se for a pistão), atingindo uma velocidade lenta e pouco teto de serviço, com curtos períodos de voo, embora não fosse isso o que os pilotos Aliados avistaram nos últimos tempos da Segunda Guerra Mundial.

Também costumam ter ligação a outros grandes projetos Nazistas para derrotar os Aliados, como o canhão HAARP, capaz de disparar até 100 000 metros de altura para destruir satélites aliados.

Commons
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Referências

  1. Heinlein, Robert A. (1947). Rocket Ship Galileo. [S.l.: s.n.] 
  2. Black Sun: Aryan Cults, Esoteric Nazism and the Politics of Identity. [S.l.]: New York University Press. 2002. ISBN 0-8147-3124-4  Parâmetro desconhecido |tambem carnivoros last= ignorado (ajuda); |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)

Ligações externas

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